CPLP quer promover padrões elevados de qualidade no ensino superior

Os Estados membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa querem promover padrões elevados de qualidade no ensino superior para contribuírem para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, foi hoje anunciado na capital são-tomense.

CPLP quer promover padrões elevados de qualidade no ensino superior

A intenção foi manifestada hoje na abertura do V encontro das Agências Reguladoras do Ensino Superior da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que iniciou hoje na capital são-tomense, sob o lema “Ciência e Inovação no Ensino Superior e Empregabilidade”.

“Neste quinto encontro temos a oportunidade não apenas de refletir sobre os progressos alcançados até ao momento, mas também de identificar novas estratégias e colaborações que possam fortalecer ainda mais a nossa rede e promover padrões elevados de qualidade no ensino superior em toda a CPLP”, declarou a ministra da Educação, Cultura e Ciência de São Tomé e Príncipe.

Isabel Abreu considerou que o trabalho das agências reguladoras é “fundamental para melhorar os sistemas de garantias da qualidade” das instituições de ensino superior e tem permitido “construir um ambiente propício para o desenvolvimento académico e profissional” dos estudantes, bem como para o avanço das sociedades.

Sobre o lema do encontro que termina na sexta-feira a ministra são-tomense considerou que “a ciência e a inovação desempenham um papel crucial” na capacitação dos estudantes “para enfrentarem os desafios do mercado de trabalho e do século 21”.

Isabel Abreu anunciou que o Governo são-tomense vai inaugurar na sexta-feira a sua primeira agência reguladora do ensino superior, o que considerou como “um marco importante” e um compromisso contínuo “rumo a qualidade e aprimoramento do ensino superior em São Tomé e Príncipe”.

O diretor de Ação Cultural e Língua Portuguesa do secretariado executivo da CPLP, sublinhou que tem havido “avanços significativos nos sistemas de ensino superior em todos os países da CPLP”, nas últimas décadas, mas “é também fundamental reconhecer que persistem ainda desafios importantes a ultrapassar”.

Para isso João Boa Ventura Imã Panzo defendeu “uma abordagem colaborativa, consertada que só pode ser alcançada através do fortalecimento da cooperação” entre as instituições de regulação lusófonas.

O representante do secretariado executivo da CPLP sublinhou que as instituições do ensino superior têm o poder de impulsionar a inovação, a pesquisa e a formação de recursos humanos qualificados, “contribuindo assim para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em áreas como a educação de qualidade, a igualdade de género, saúde, energias limpas e muitas outras”.

 

JYAF // RBF

By Impala News / Lusa

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