Hoje é dia de eleições. Mais de 10,8 milhões são chamados às urnas
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são hoje chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.
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Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições de hoje 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.
As mesas de voto estarão abertas entre as 08h00 e as 19h00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas — 20 partidos e uma coligação — embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.
Nestas eleições, há quatro partidos novos – Aliança, Reagir Incluir Reciclar (RIR), Chega, Iniciativa Liberal, sendo a única coligação a CDU, que junta PCP e PEV e independentes. Outros dos partidos políticos concorrentes são: PSD, PS, BE, CDS-PP, PAN, PNR, PDR, PCTP–MRPP, PPM, PTP, Livre,MPT, PURP, Nós, Cidadãos!, MAS e JPP.
A 16 de outubro serão contados os votos dos círculos da Europa e Fora da Europa, que elegem quatro deputados. Após o apuramento destes dois círculos, fica fechado o apuramento geral dos resultados das legislativas.
Em relação a 2015, o número de mandatos de deputado a atribuir nos círculos eleitorais da Guarda e de Viseu diminuiu de quatro para três e de nove para oito, respetivamente, enquanto Lisboa e Porto ganharam um lugar cada.
No total, são eleitos 230 deputados numas eleições que, ao longo dos anos, têm vindo a registar um aumento da taxa de abstenção.
Em 2015, a taxa de abstenção atingiu o recorde de 44,4%, comparando com os 8,3% nas eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, ou os 16,4% das primeiras legislativas, em 1976.
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