ERC chumba demissão dos adjuntos de Paulo Dentinho. RTP já reagiu
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) não deu parecer favorável às destituições de Vítor Gonçalves e João Ramos dos cargos de diretores adjuntos da direção de informação da RTP por fundamentação insuficiente para o efeito.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, 22 de novembro, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) anuncia que a «os pedidos de exoneração de João Fernando Correia Ramos e de Vítor Manuel Gonçalves Loureiro não se mostram minimamente fundamentados».
João Fernando Ramos e Vítor Gonçalves seriam substituídos por Cândida Pinto e Helena Garrido, na nova direção liderada por Maria Flor Pedroso. No entanto, o parecer da ERC inviabiliza, pelo menos para já, essa sucessão.
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“O Conselho Regulador da ERC — Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou, no dia 21 de novembro de 2018, não dar parecer favorável às destituições de Vítor Manuel Gonçalves Loureiro e de João Fernando Correia Ramos dos cargos de Diretores Adjuntos da Direção de Informação de Televisão da RTP, por considerar que o operador público não fundamentou adequadamente os pedidos de exoneração”, refere a entidade, em comunicado hoje divulgado.
“A ERC não emitirá assim qualquer pronúncia sobre os novos nomes propostos pela RTP para assumirem o exercício dessas funções, uma vez que os cargos não se encontram efetivamente vagos”, acrescenta.
RTP faz novo pedido
A administração da RTP informou, esta quinta-feira, que “já submeteu” à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) o pedido de aprovação da nova equipa da direção “acompanhado da fundamentação da diretora de informação”, Maria Flor Pedroso.
“O Conselho Regulador da ERC — Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou, no dia 21 de novembro de 2018, não dar parecer favorável às destituições de Vítor Manuel Gonçalves Loureiro e de João Fernando Correia Ramos dos cargos de Diretores Adjuntos da Direção de Informação de Televisão da RTP, por considerar que o operador público não fundamentou adequadamente os pedidos de exoneração”, refere a entidade, em comunicado hoje divulgado.
Também em comunicado, a administração da RTP refere que “convidou a nova diretora de informação de televisão, Maria Flor Pedroso, a formar a sua equipa em total liberdade. Proposta que a administração aceitou na íntegra, bem como a sua fundamentação”.
Ora, “nessa linha de autonomia, o Conselho de Administração da RTP considera que quem está em melhores condições para explicitar a fundamentação da constituição da equipa de informação de televisão perante a ERC é a própria diretora de informação”, prossegue.
“Aliás, esteve marcada uma audição a Maria Flor Pedroso com esse objetivo, posteriormente suspensa por iniciativa da Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, aponta o Conselho de Administração liderado por Gonçalo Reis.
“Em consequência deste processo, a RTP já submeteu à ERC o pedido de aprovação da equipa da Direção de Informação, acompanhado da fundamentação da diretora de informação”, salienta, sublinhando tratar-se de “fundamentação” que espera que “tivesse sido apresentada na audição que não chegou a realizar-se”.
Este entendimento, adianta o órgão, “é também partilhado pelo diretor adjunto cessante Vítor Gonçalves que esta manhã colocou o seu lugar à disposição, no sentido de assegurar ‘o princípio da liberdade da nova Diretora de Informação de constituir a sua equipa'”.
“A ERC não emitirá assim qualquer pronúncia sobre os novos nomes propostos pela RTP para assumirem o exercício dessas funções, uma vez que os cargos não se encontram efetivamente vagos”, acrescentou o regulador, no comunicado.
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