Escolas ficaram com 1.230 vagas que nenhum professor quis ocupar
As escolas e agrupamentos têm 1.230 vagas que nenhum professor quis ocupar, segundo o Ministério da Educação, que voltou a integrar mais 3.500 docentes nos quadros.
As escolas e agrupamentos têm 1.230 vagas que nenhum professor quis ocupar, segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério da Educação (ME), que voltou a integrar mais 3.500 docentes nos quadros.
O ME foi obrigado pela Assembleia da República a realizar novamente o concurso interno (destinado a professores de carreira que querem mudar de escola), ao qual se candidataram 30.580 professores.
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No entanto, houve 1.230 vagas em escolas e agrupamentos que ficaram vazios, refere a tutela.
Estes são alguns dos resultados das listas dos concursos de professores, que permitiram a vinculação de 2.084 docentes através do concurso extraordinário e de outros 1.236 professores através da norma-travão.
A estes somam-se mais 121 docentes do ensino artístico especializado da música e da dança e 45 das áreas de audiovisuais e artes visuais.
No total, este ano voltaram a vincular mais 3.500 docentes, o que significa que, desde 2017, “entram para os quadros do Ministério da Educação cerca de 7.000 docentes”, sublinha o ME.
Cada professor passou a ter direito a entrar no quadro ao fim de três anos a contrato
A Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2018 passou a tratar os docentes da mesma forma que os restantes funcionários públicos, no que toca às regras para a integração nos quadros.
Os professores passaram a ter direito a entrar no quadro ao fim de três anos a contrato, independentemente da disciplina que tivessem lecionado durante aquele período, ao contrário do que acontecia antes em que só eram integrados os docentes que tivessem pelo menos três contratos a dar aulas sempre à mesma disciplina.
Este ano houve 29.525 candidatos ao concurso externo extraordinário e 38.328 ao concurso externo ordinário, sendo que os professores podiam candidatar-se aos dois concursos.
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“O aumento do número de candidatos ao concurso externo extraordinário resulta do facto de este ano todos os docentes se poderem candidatar às vagas, bastando ter tido contrato com o Ministério da Educação, ao contrário do ano anterior em que a própria candidatura estava sujeita a vários critérios de elegibilidade”, sublinha o ME na nota enviada para a comunicação social.
Com a divulgação das listas, começa agora o período de aceitação da colocação e apresentação de recurso hierárquico.
“Todos os candidatos admitidos ao concurso externo ordinário e que não obtiveram colocação seguem para o concurso de contratação inicial, cujas listas, também de acordo com o calendário publicado, serão conhecidas no final de agosto”, refere o ME.
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