Estado português prepara-se para assumir a despesa do medicamento de Matilde
A VISÃO avança que o ministério da Saúde, o hospital de Santa Maria e o Infarmed estão a trabalhar em conjunto para encontrar uma solução para que a bebé Matilde possa receber o tratamento em Portugal e ainda que o Estado português vai custear a despesa.
Horas depois de os pais da pequena Matilde – diagnosticada com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1 – anunciarem terem chegado à meta dos dois milhões de euros necessários para comprar o medicamento mais caro do mundo, a VISÃO avança que o ministério da Saúde, o hospital de Santa Maria e o Infarmed estão a trabalhar em conjunto para encontrar uma solução para que a bebé Matilde possa receber o tratamento em Portugal e ainda que o Estado português vai custear a despesa.
A mesma publicação noticia que as autoridades nacionais e a Novartis têm estado em conversações nos últimos dias e que esta tarde vai decorrer uma reunião no Infarmed para se combinarem os últimos detalhes. Nessa reunião estarão presentes o diretor clínico do Hospital de Santa Maria, onde a criança está internada, os responsáveis do Infarmed e do laboratório farmacêutico.
Trabalha-se para que, no máximo, em duas semanas, Matilde possa estar a receber o tratamento. Para tal, o Infarmed terá de aprovar a administração do medicamento e o hospital bem como o próprio serviço onde o medicamento será administrado terão de ser certificados.
No post em que os pais da menina dão a notícia de que o dinheiro foi angariado, referem que «o valor que não for utilizado no tratamento da Matilde será doado às famílias com outras “Matildes”».
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