EUA/Eleições: Fãs de Taylor Swift usam influência para apoiar Kamala Harris

A estrela pop norte-americana Taylor Swift ainda não se posicionou na corrida presidencial dos EUA, mas um grupo de fãs, os “Swifties for Kamala”, já atraiu dezenas de milhares de apoiantes e fundos para a campanha democrata.

EUA/Eleições: Fãs de Taylor Swift usam influência para apoiar Kamala Harris

Menos de 24 horas depois do evento de lançamento ‘online’, acompanhado por 27 mil pessoas, os “Swifties for Kamala” angariaram mais de 140 mil dólares em donativos para a candidatura da atual vice-presidente, Kamala Harris.

O objetivo do grupo é claro: “transformar o poder ‘swiftie’ em poder político”, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Desde o abandono da campanha pelo Presidente norte-americano Joe Biden, em 21 de julho, que os grupos de apoio à nova candidata democrata estão a florescer na Internet, mas o movimento criado pelos ‘swifties’ é um dos mais proeminentes.

No evento de lançamento, a cantora e autora norte-americana Carole King, conhecida pelas suas canções “I Feel The Earth Move” e “You’ve Got A Friend”, incentivou os fãs a fazerem campanha, assim como as senadoras democratas Elizabeth Warren e Kirsten Gillibrand.

Com o seu estatuto de estrela global, e fãs conhecidos pela ânsia de a defender nas redes sociais — conta com 284 milhões de subscritores no Instagram -, um possível posicionamento assumido por Taylor Swift durante a campanha terá um grande impacto.

Mas a cantora, personalidade do ano 2023 pela revista Time, é conhecida pela sua relutância em entrar na cena política e, por isso, não está associada ao grupo “Swifties for Kamala”.

Permanecendo em silêncio em 2016, durante a eleição presidencial ganha por Donald Trump, acabou por apoiar os candidatos democratas nas intercalares de 2018 no seu Estado do Tennessee, opondo-se a uma republicana muito conservadora, Marsha Blackburn.

Taylor Swift apoiou depois Joe Biden em 2020 e defendeu mensagens de abertura às comunidades LGBT+ nas suas canções, condenando também a decisão do Supremo Tribunal dos EUA, de maioria conservadora, de derrubar a garantia do direito ao aborto a nível federal nos Estados Unidos.

Apontada com inclinação para os democratas nas presidenciais de novembro, Taylor Swift é regularmente alvo de teorias da conspiração apresentadas pela extrema-direita e pelos apoiantes de Donald Trump.

Lançado por uma fã da cantora, Emerald Medrano, o movimento “Swifties for Kamala”, que conta com 72 mil subscritores na rede social X e quase 50 mil no Instagram, garante que não procura um possível apoio de Taylor Swift.

DMC // CC

By Impala News / Lusa

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