Expensive Soul celebram 25 anos de carreira com concerto no Porto em outubro
Os Expensive Soul vão celebrar 25 anos de carreira com um concerto no Coliseu do Porto, em outubro do próximo ano, no qual vão contar com “convidados especiais”, foi hoje anunciado.
Neste espetáculo, marcado para 11 de outubro, a banda de New Max e Demo vai “passar em revista os cinco álbuns já editados”, de acordo com o agenciamento do grupo, num comunicado hoje divulgado.
Os Expensive Soul juntaram-se em 1999, em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos, mas o primeiro álbum da banda, “B.I.”, só seria editado em 2004. Seguiram-se “Alma Cara” (2006), “Utopia” (2010), “Sonhador” (2014) e “A Arte das Musas” (2019).
Em 2019, a propósito da edição de “A Arte das Musas” e das celebrações dos 20 anos dos Expensive, New Max (Tiago Novo) destacou, em entrevista à Lusa, vários momentos positivos da carreira do grupo, tendo o “ponto mais forte” acontecido com “Eu não sei”, tema integrado no primeiro disco, que, ao fazer parte da banda sonora da série televisiva “Morangos com Açúcar”, da TVI, faria a música da banda “chegar ao grande público”.
Alguns anos depois, em 2010, com o “O amor é mágico”, tema que faz parte de “Utopia”, veio outro ponto alto da carreira. “Foi uma música que foi reconhecida a nível nacional e [com a qual] ganhámos alguns prémios”, recordou New Max.
O músico e produtor destacou ainda o espetáculo Symphonic Experience, com uma orquestra dirigida pelo maestro Rui Massena, que surgiu no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura, em 2012.
“Também foi um ponto altíssimo da nossa carreira, porque era uma coisa que não estávamos à espera de fazer tão cedo, tão novos. Foi com cerca de 200 músicos em palco, e achávamos que só íamos fazer quando tivéssemos 50 anos de carreira uma coisa assim desse tamanho, mas surgiu naquela altura e foi uma coisa única para nós e que nos marcou”, referiu na altura New Max.
Embora a maior parte das coisas tenham sido “muito positivas houve, e continua a haver, alguns percalços”, porque cada álbum que a banda edita, de forma independente, “é uma batalha”.
Editarem os álbuns de forma independente acabou por tornar-se uma opção. Em 2001, depois de baterem à porta de algumas editoras e terem levado outras tantas ‘negas’, decidiram fazer “uma edição de autor de mil discos”.
“Um ano depois, a EMI quis relançar o ‘BI’ e nós fizemos uma nova edição e o segundo disco já saiu licenciado à EMI. Fomos sempre artistas independentes, mas licenciámos esse disco à EMI. No terceiro voltámos a ficar sozinhos, independentes, e continuamos hoje em dia assim”, recordou.
Desta forma, acredita New Max, os Expensive Soul conseguem “ser mais autênticos”.
Embora New Max e Demo sejam ‘a cara’ dos Expensive Soul, a equipa inclui uma série de outras pessoas, entre músicos e técnicos.
Os bilhetes para o concerto do Coliseu do Porto já estão à venda e custam entre os 15 e os 40 euros.
JRS // CC
By Impala News / Lusa
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