O concerto de fado da Orquestra Chinesa de Macau encerra, em maio, o programa de 26 espetáculos do Festival de Artes do território, este ano subordinado ao tema “origem”, anunciou hoje o Instituto Cultural (IC).

O objetivo do tema é o de relembrar ao público “o significado essencial da vida”, através de diferentes expressões artísticas, apresentadas em Macau entre 27 de abril e 31 de maio, de acordo com um comunicado do IC.

O programa do XXIX Festival de Artes de Macau (FAM) alia produções internacionais, nacionais e locais, e abre com a peça “Das Kapital”, pelo Centro de Artes Dramáticas de Xangai, numa nova versão do clássico de Karl Marx para assinalar o 200.º aniversário do seu nascimento, com elementos próprios do território.

Destaque ainda para a peça “Mulheres de Tróia, do mestre de teatro contemporâneo Tadashi Suzuki, sobre a miséria e a desolação do Japão no pós-guerra, ou a adaptação de “O Processo” de Franz Kafka pela companhia sul-coreana Sadari Movement Laboratory.

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“Pôr-do-Sol nos Estaleiros”, pela Dream Theater Association, que conta a história da indústria local de construção naval, “Migrações”, do Teatro Experimental de Macau, e “Júlia Irritada”, pelo grupo de Singapura Nine Years Theatre com base na peça do dramaturgo sueco August Strindberg, são alguns dos destaques.

A combinar teatro, dança e instalação, o programa apresenta “Parasomnia” da portuguesa Patrícia Portela, “Murmúrio de Paisagem”, pela Associação de Artes e Cultura Comuna de Pedra, e “As Franjas Curiosas — Explosão da Caverna”, da coreógrafa local Tracy Wong.

Destaque ainda para o teatro em patuá pelo grupo Dóci Papiaçám di Macau, que vai analisar os principais assuntos da cidade em “Qui di Tacho?” (Que é do Tacho?).

Atividades para toda a família, palestras, seminários e a exposição “Mar Chagall, Luz e Cor no Sul de França”, no Museu de Arte de Macau, completam o programa, disponível em http://www.icm.gov.mo/fam.

 

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