Funcionários da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens com 6 meses de salários em atraso

A segurança de jovens e crianças em situação de risco pode estar comprometida no centro de Lisboa.

Os serviços de proteção de crianças e jovens em Lisboa podem estar perto de encerrar. Em causa está o facto dos funcionários da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) Lisboa Centro estarem com seis meses de salários em atraso, conta a rádio TSF.

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Há nove freguesias do centro de Lisboa que enviam casos de crianças e jovens em situações preocupantes na sociedade para a CPCJ. Só há apenas três funcionários a tratar de todos estas situações, duas técnicas administrativas e um jurista.

Ao que se sabe, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens encontra-se neste cenário desde o passado mês de abril. Nessa altura, as instalações desta entidade foram movidas de Arroios para um gabinete da Junta de Freguesia de Santo António por força de um protocolo com a Câmara Municipal de Lisboa.

O mesmo documento, a aguardar permissão, já garantiu dinheiro à autarquia para pagar os funcionários, mas a situação ainda persiste. Nenhum dos empregados ainda contestou o problema publicamente até agora.

A Câmara Municipal de Lisboa aguarda uma solução jurídica. A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens pretende resolver o caso o mais rápido possível.

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