Gonçalo Amaral insiste na teoria de que desaparecimento de Maddie foi simulado pelos pais
Gonçalo Amaral, ex-inspetor da Polícia Judiciária e o homem que liderou a investigação do caso de Maddie, mantém-se fiel ao que sempre defendeu. Aponta novamente para os pais como sendo os “principais responsáveis” e diz que Brueckner nada tem que ver com o caso.
Gonçalo Amaral, ex-inspetor da Polícia Judiciária e o homem que liderou a investigação do caso de Maddie, mantém-se fiel ao que sempre defendeu. Aponta novamente para os pais como sendo os “principais responsáveis” e diz que Brueckner nada tem que ver com o caso.
O caso volta a ser comentado pelo português numa entrevista dada ao jornal alemão “Bild”, para um programa especial sobre o caso de Madeleine McCann. Ali, Gonçalo Amaral reiterou que não tem dúvidas de que o rapto da criança “foi simulado”, e que há várias provas para provar essa afirmação. ”
Uma janela que ninguém sabia ao certo se estava aberta ou fechada, apenas fomos informados de que o suposto raptor entrou e saiu por lá e também havia impressões digitais da mãe, o que mostra que ela abriu a janela”, disse.
Amaral disse ainda que “o comportamento dos pais era estranho, quase parecia que nada havia acontecido. Eles estavam mais preocupados por não lhes servirem chá do que pelo desaparecimento da filha, quando deveriam estar em estado de choque ou nervosos, mas não havia nervos. Não foi uma reação normal”, descreveu. O inspetor Gonçalo Amaral apontou novamente os McCann como sendo os “principais responsáveis pelo desaparecimento”.
Amaral descarta envolvimento de Brueckner
Este é uma tese defendida por Gonçalo desde o início da investigação e vem agora dizer ainda que Christian Brueckner “nada tem que ver com o desaparecimento de Maddie”.
“Nas primeiras horas, mesmo antes de desconfiarmos dos pais, recebemos uma lista de pedófilos que moravam na região e Brueckner estava nessa lista. Mas como é que alguém invadiu o apartamento sem deixar impressões digitais ou outras provas”, questionou o ex-inspetor. Durante a entrevista, Amaral disse ainda que a investigação devia ter sido mais completa e que “foi um erro” não considerar a hipótese de homicídio, mas “os superiores queriam que abordássemos o caso como se algo tivesse sido desaparecido”. Mais ainda, alegou que durante a investigação as autoridades portuguesas nunca conseguiram ter acesso ao histórico médico de Maddie McCann, uma vez que “nem os pais, nem as autoridades britânicas permitiram ter acesso a esse documento”.
Maddie McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, de um apartamento num aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, local onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, enquanto os pais jantavam num restaurante.
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