Governo mantém esperança de conseguir evitar greve dos médicos
O Ministério da Saúde mantém a esperança de conseguir negociar com os sindicatos médicos a fim de evitar uma nova greve já anunciada, uma vez que há apenas dois pontos de discordância nas negociações.
O Ministério da Saúde mantém a esperança de conseguir negociar com os sindicatos médicos a fim de evitar uma nova greve já anunciada, uma vez que há apenas dois pontos de discordância nas negociações.
O secretário de Estado da saúde, Manuel Delgado, afirmou aos jornalistas que houve dois temas que foram acordados na reunião de hoje com os dois sindicatos médicos.
Um prende-se com a redução de 200 horas para 150 horas anuais obrigatórias de trabalho extraordinário. Assim, a partir de janeiro do próximo ano, os médicos passarão a ter de cumprir apenas as 150 horas.
Outro dos temas acordados tem a ver com a reposição das majorações pelas horas de qualidade, feitas durante a noite, uma reposição que começará a partir de abril do próximo ano.
Segundo o secretário de Estado, “há dois pontos que não foram objeto de consenso”. Um deles é a redução do trabalho de urgência das 18 horas semanais para as 12 horas e o outro a redução da lista de utentes por medico de família, que os sindicatos médicos pretendem que passe dos 1.900 para os 1.500.
Manuel Delgado adiantou que o ministério tem de estar atento a estas questões e analisar a repercussão que terá nos doentes, considerando que “está em causa o interesse público”.
Apesar de no final da reunião, os sindicatos terem anunciado uma greve para o próximo mês, o secretário de Estado disse manter a confiança de que o Governo consiga apresentar uma proposta para evitar a paralisação.
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