Fonte sindical revelou à Lusa que a adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (RL), que tem como objetivo reivindicar aumentos salariais, rondava às 7:15 desta segunda-feira os 70%. “Tal como nas 11 greves anteriores, o balanço geral ronda os 70%. Mantêm-se mais ou menos os mesmos números das anteriores paralisações”, revela à Lusa o presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL), João Casimiro.

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O sindicalista salienta ainda que os “trabalhadores vão continuar a luta”, pois não existe qualquer “feedback” por parte da empresa. A greve, que é a 12ª desde Julho de 2021, teve início às 3:00 e irá prolongar-se até às 3:00 de terça-feira. Os trabalhadores da RL estão ainda a cumprir uma greve ao trabalho extraordinário durante este mês para reivindicar aumentos salariais. Segundo João Casimiro, os funcionário da RL querem um aumento salarial para os 750 euros, para “compensar a subida do salário mínimo”. Neste momento o salário médio de um trabalhador é de qualquer coisa como 700 euros brutos.

Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa podem vir a fazer uma greve por mês

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão também a atualização do salário dos demais trabalhadores na mesma percentagem que os dos motoristas. Bem como a atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário dos motoristas, a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas e a valorização da carreira da manutenção. O SITRL alerta ainda que os trabalhadores venham a realizar, até julho, uma paralisação por mês.

Em julho, a RL passa a integrar a recém-criada Transportes Metropolitanos de Lisboa, que operará nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa. Atualmente, a Rodoviária de Lisboa, empresa de transporte rodoviário de passageiros, opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes.

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