Adesão à greve dos trabalhadores do setor da saúde ronda 80%
A adesão à greve dos trabalhadores do setor público da saúde nos turnos da noite e manhã rondava, até às 09h30, os 80%, segundo fonte sindical.
A adesão à greve dos trabalhadores do setor público da saúde nos turnos da noite e manhã rondava, até às 09h30, os 80%, segundo fonte sindical, adiantando que há perturbações nas consultas e serviços de apoio.
«Tal como esperávamos, a adesão à greve hoje é superior ao primeiro dia. Os Hospitais da Universidade de Coimbra, Figueira da Foz e S. João da Madeira, por exemplo, subiu dos 80 para os 90%», diz o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap).
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De acordo com José Abraão, os turnos da noite (que terminaram às 08h00) tiveram adesão entre 60 a 70% e os da manhã superiores a 80%.
«Esperamos que na reunião desta sexta-feira, 4 de maio, no Ministério da Saúde se possam encontrar soluções no acordo coletivo de trabalho que estamos a negociar para que todos os trabalhadores sejam dotados de uma carreira e nela progridam e também sobre as 35 horas de trabalho semanal», indica.
José Abraão adianta ainda que na sequência da greve que está a levar à paralisação há perturbações nas consultas e serviços de apoio
A adesão à greve dos trabalhadores do setor público da saúde no primeiro dia foi entre os 70 e os 80%, segundo o secretário-geral do Sintap. A paralisação nacional começou na quarta-feira às 00h00 e prolonga-se até às 24h00 de hoje, 3 de maio.
A greve de dois dias foi convocada pelo Sintap e abrange todos os trabalhadores da saúde, exceto médicos e enfermeiros, dos serviços tutelados pelo Ministério da Saúde, como hospitais ou centros de saúde.
O protesto exige a aplicação do regime de 35 horas de trabalho semanais para todos os trabalhadores, progressões na carreira e pagamento de horas extraordinárias vencidas e não liquidadas.
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Segundo o secretário-geral do Sintap, o sindicato foi convocado para uma reunião na próxima sexta-feira para continuar as negociações do contrato coletivo de trabalho, que já está a ser negociado «há seis anos, sem qualquer tipo de resultados».
O Governo, defende, tem de dar «resposta aos problemas, acabar com a precariedade e acabar também com a sobrecarga» de muitos dos profissionais, face à falta de pessoal na maioria dos serviços.
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No dia 25 deste mês, trabalhadores do setor da saúde voltam a cumprir um dia de greve, paralisação marcada pelos sindicatos afetos à CGTP. Já na próxima semana são os sindicatos médicos que têm greve de três dias agendada, para os dias 08, 09 e 10.
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