Idosa atacada por bode pode ter morrido por culpa de hospital
“A senhora chegou em estado muito grave ao hospital, mas não foi o bode que a matou”, assegura fonte hospital.
A octogenária que foi atacada por um bode, no final de agosto, em Abrantes, não terá morrido na sequência dos ferimentos causados pelo animal, mas sim devido à transfusão de sangue que lhe foi administrado no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). De acordo com o Jornal de Notícias, que cita fonte hospitalar, quando Maria Rosa deu entrada no hospital, no dia 25 de agosto, levou uma primeira transfusão com sangue universal (ORH+). Contudo, a segunda unidade de sangue “não era compatível” com o seu grupo sanguíneo. “Apagou-se naquele momento”, assegura a mesma fonte.
«Não foi o bode que a matou»
“A senhora morreria na mesma, mas além dessa informação não constar no processo do doente, até ontem, ainda não tinham informado a família”, denuncia. O erro terá sido detetado ao final da tarde, quando foram para repor as unidades de sangue em falta. “A senhora chegou em estado muito grave ao hospital, mas não foi o bode que a matou”, sublinha a mesma fonte. “Ela chegou ao hospital consciente”, assegura. A idosa deu entrada no hospital de Abrantes com “uma lesão interna na zona do tórax, que lhe provocou o rebentamento do pulmão, uma lesão exposta na coxa e vários hematomas no corpo todo”.
Ao mesmo jornal, o Conselho de Administração do CHMT “não confirma a causa da morte por administração de sangue errado”, mas “determinou de imediato a realização de um processo de inquérito, com caráter de urgência, com vista a apurar as causas da ocorrência, as consequências da mesma e a responsabilidade dos intervenientes”.
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“Ia a passar no caminho e ele veio direito a mim e levantou as patas, ficando mais alto do que eu, a fazer peito. O que me valeu foi o guarda-chuva que levava e dei-lhe com ele na boca”, recorda a vítima. (… continue a ler aqui)
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