Infarmed manda retirar do mercado medicamento para a ansiedade

A autoridade nacional do medicamento (Infarmed) ordenou a suspensão imediata de um lote do medicamento Lorazepam, indicado no tratamento da ansiedade, devido à deteção de um resultado irregular num estudo de estabilidade.

Infarmed manda retirar do mercado medicamento para a ansiedade

Em causa está o lote número 23.109 do medicamento para a ansiedade Lorazepam Labesfal, 1 mg, comprimido, 60 unidades, com o número de registo 5.615, refere o Infarmed numa circular informativa publicada no ‘site’.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde adianta que a empresa Generis Farmacêutica irá proceder à recolha voluntária deste lote “em virtude de ter sido detetado um resultado fora de especificação no parâmetro doseamento no âmbito de um estudo de estabilidade”.

Suspensão imediata de medicamento contra a ansiedade

Perante esta informação, o Infarmed determinou a suspensão imediata da sua comercialização e apela às entidades que possuam este lote de medicamento em ‘stock’ para não o vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.

“Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote não devem interromper o tratamento e logo que possível, devem contactar o médico para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo”, recomenda a autoridade do medicamento.

“A empresa Generis Farmacêutica S.A. irá proceder à recolha voluntária do lote n.º 23109 do medicamento Lorazepam Labesfal, 1 mg, comprimido, 60 unidades, nº de registo 5615927 em virtude de ter sido detetado um resultado fora de especificação no parâmetro doseamento no âmbito de um estudo de estabilidade”, lê-se na nota da autoridade nacional do medicamento assinada por Erica Viegas, vogal do Conselho Diretivo.

Contactar o médico para substituir o medicamento

Assim, “o Infarmed determina a suspensão imediata da distribuição deste lote”. “Face ao exposto, as entidades que possuam este lote de medicamento em stock não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo proceder à sua devolução.”

Os doentes que estejam a utilizar medicamentos pertencentes a este lote “não devem interromper o tratamento” e, “logo que possível”, devem “contactar o médico para substituir por outro lote ou um medicamento alternativo”.

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