Maria acusa Mariana e vice-versa. Pode haver um terceiro elemento envolvido
Decorreu no tribunal de Portimão a terceira sessão do julgamento do homicídio de Diogo Gonçalves, cujas acusadas são Maria Malveiro e Mariana Fonseca.
Decorreu no tribunal de Portimão a terceira sessão do julgamento do homicídio de Diogo Gonçalves, cujas acusadas são Maria Malveiro e Mariana Fonseca.
Maria, que na primeira sessão foi acusada pela ex de ter sido ela a planear e perpetrar o crime, decidiu hoje falar e afirmou querer dizer toda a verdade e que tudo o que disse no primeiro interrogatório é mentira. Diz que quando foi ouvida pela primeira vez, a única coisa que queria fazer era proteger a então namorada.
Ao coletivo de juízes Maria desmentiu tudo o que tinha dito no primeiro interrogatório. Diz que tal como ela, Mariana sabia da indemnização que Diogo ia receber e que desde então estava constantemente a “encher-lhe a cabeça com a história do dinheiro”. Disse que foi Mariana quem se lembrou e trouxe do hospital os Diazepam com que drogaram a vítima e que objetivo era roubarem o cartão multibanco e o dinheiro da indemnização. Diz que depois do mata-leão e de uma reanimação, Maria foi para a rua fumar um cigarro e terá sido Mariana a asfixiar Diogo.
Maria diz que foi Mariana quem fez tudo e que não tocou no corpo da vítima. Na primeira sessão Mariana disse exatamente o mesmo, que foi Maria quem fez tudo.
Maria diz ainda que a única coisa que fez foi comprar o cutelo no supermercado e pediu desculpa à família e amigos de Diogo, ressalvando que este era uma ótima pessoa.
Testemunha diz que terceira pessoa pode estar envolvida
Tersa Costa, médica legista, foi ouvida por videoconferência e foi questionada sobre a quantidade de Diazepam que estava no corpo e sobre a causa da morte. O médico do pai e a tia de Diogo também foram ouvidos.
Bartolomeu Mira, uma quarta testemunha, diz que viu três pessoas suspeitas junto a um carro Mercedes na praia do Vau. Diz que um deles era um homem mas que não consegue precisar se as restantes pessoas eram mulheres. Segundo esta mesma testemunha, chegou a casa e viu no Facebook o desaparecimento de Diogo, tendo associado as duas situações. Esta testemunha nunca tinha sido ouvida.
Há uma nova audiência marcada para dia 15 deste mês.
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