Marta Temido: Testes para lares são prioridade
“Existem assimetrias, analisadas diariamente, maior taxa de letalidade na região centro por maior concentração de lares, atingidos pela doença”, explica a directora-geral da Saúde.
- Prioridade para testes continuará a ser nos lares, afirma ministra, após pergunta dos jornalistas na conferência de imprensa diária.
“Penso que tenha sido esse o motivo de alguns constrangimentos que tenham sido suscitados sobre prioridades e sobre acesso a materiais. São dois aspetos que geram alguma dificuldade na sua compatibilização, mas dos quais não vamos desistir”.
“Temos resultados encorajadores” no combate à pandemia, avalia Marta Temido. “Não queremos perder os resultados adquiridos e temos de ponderar os passos que damos.”
- “Os testes são um instrumento, como as máscaras são um dispositivo complementar. Como instrumento que são, procuramos utilizá-los racionalmente e cuidadosamente e não ignoramos que a sua utilização têm de ser antecipadas por outras medidas de isolamento”, continuou
- “De uma forma geral, o número de doentes em cuidados intensivos está a descer“, o que “é um sinal encorajador, mas não podemos ficar totalmente tranquilos pelo que continuamos a tentar receber a encomenda que fizemos e que pagámos”, disse Marta Temido, reforçando que não houve nenhuma situação que não tenha sido possível ser resolvida pelos hospitais, no que toca a ventiladores.
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Como se explicam as diferenças na letalidade no país?
- Segundo a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas há três explicações para as diferenças na letalidade nas diferentes regiões do país. A primeira é a “distribuição demográfica da população”, a segunda a “densidade populacional de uma determinada região” e por fim a “concentração de pessoas vulneráveis em instituições”.
- “Existem assimetrias, analisadas diariamente, maior taxa de letalidade na região centro por maior concentração de lares, atingidos pela doença”, explica a directora-geral da Saúde.
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