Médico condenado por violação nos Açores expulso da Ordem
O primeiro crime ocorreu em 2016. O médico pedia às vítimas, que apresentavam febre, dores na garganta, ouvidos e braços, para se despirem e tocava-lhes no peito e noutras partes privadas.
Aliesky Valdes, médico cubano, condenado, em março do ano passado, a cinco anos e meio de prisão, pela violação de cinco mulheres em Ponta Delgada, nos Açores, foi expulso, esta terça-feira, 7 de janeiro, da Ordem dos Médicos. Assim, o clínico fica proibido de exercer em Portugal.
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Médico pedia às vítimas para se despirem e tocava-lhes no peito e nas zonas íntimas
O primeiro crime ocorreu em 2016. O médico pedia às vítimas, que apresentavam febre, dores na garganta, ouvidos e braços, para se despirem e tocava-lhes no peito e noutras partes privadas. A investigação concluiu que Valdes violou cinco mulheres. O profissional de saúde ficou inicialmente sem passaporte e proibido de viajar, mas continuava a exercer a profissão.
O médico recorreu da sentença para o Tribunal da Relação de Lisboa, alegando que os crimes não se tratavam de violação, mas sim de ofensas à integridade física. A pena foi reduzida em seis meses, tendo agora que cumprir cinco anos e meio de cadeia.
Texto: Jéssica dos Santos
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