Equipa de 100 médicos separa gémeas siamesas ligadas pela cabeça [vídeo]

Safa e Ullah Marwa estavam unidas pelo crânio. Cirurgia de separação levada a cabo por cem médicos demorou 50 horas e foi um sucesso.

Duas meninas gémeas siameses estavam unidas pelo crânio. O caso, considerado dos mais graves de que há registo, emocionou o mundo. Apesar de tudo, terminou da melhor forma. Uma equipa de cem médicos conseguiu, finalmente, separar as bebés, depois de terem dado o caso como perdido. Durante seis meses, os especialistas acreditaram que apenas uma delas poderia sobreviver. Por isso, não queriam avançar com a cirurgia. Contudo, depois de ouvirem várias opiniões, os médicos operaram as menores.

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Médicos operaram com sucesso as siamesas em fevereiro

Safa e Ullah Marwa, do Paquistão, foram operadas em fevereiro, no hospital Great Ormond Streed, de Londres, e receberam alta a semana passada. A mãe das meninas, Zainab Bibi, de 34 anos, agradeceu a ajuda internacional. «Com a ajuda de Inglaterra e de pessoas de todo mundo, tenho as minhas filhas nos meus braços. Deus respondeu às minhas preces.» A mãe das gémeas tem outros sete filhos. Todos nasceram em casa dos pais e não tiveram qualquer assistência médica. No decorrer da gravidez das gémeas, a mãe teve muitas dores e foi aconselhada a procurar um obstetra.

Pai das meninas morreu dois meses antes do nascimento das siamesas

Foi o médico paquistanês quem descobriu a gravidade do quadro das meninas, pedindo ajuda aos colegas ingleses. O pai das meninas morreu dois meses antes do nascimento das siamesas. «Foi uma fase muito difícil. Achava que não ia aguentar sem o meu marido. Mas o amor de todos, e o dos médicos, principalmente, acabou por me ajudar a ter força. Sabia que tudo ia correr bem», recorda Zainab Bibi. As cirurgias das crianças foram pagas por um anónimo. A mesma pessoa custeou a estadia da mãe e dos outros sete filhos durante longos meses em Inglaterra.

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