Morreu Agnès Varda, a pioneira da «nouvelle vague»
A realizadora francesa Agnès Varda morreu, aos 90 anos, confirmou hoje fonte da família à AFP.
«A realizadora e artista Agnès Varda morreu na sua casa na noite de quinta-feira, 28 de março, na sequência de um cancro», anunciou a família em comunicado.
Multipremiada ao longo de uma carreira iniciada em 1954 com «La Pointe-Courte», Varda nasceu em Bruxelas no dia 30 de maio de 1928, filha de pai grego e mãe francesa, mudando-se para Paris para estudar fotografia, segundo a biografia da France Culture.
Habitualmente classificada como a pioneira do movimento cinematográfico «Nouvelle Vague», Varda destacou-se, poucos anos depois da sua estreia, com «Cléo de 5 à 7» («Duas Horas na Vida de uma Mulher», no título português).
Em 1985, venceu o Leão de Ouro em Veneza por «Sem Eira Nem Beira», cinco anos antes da morte do seu marido – e também realizador – Jacques Demy. «As Praias de Agnès» vence o César de Melhor Documentário em 2009, oito anos depois de ser distinguida com um prémio honorário na cerimónia do melhor cinema francês. Em 2018, a Academia de Hollywood atribuiu-lhe um Óscar honorário, no mesmo ano em que foi nomeada pela primeira vez para aquelas distinções norte-americanas, com «Olhares Lugares».
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