Morreu Freitas do Amaral. Governo decreta dia de Luto Nacional

Morreu o antigo presidente e fundador do CDS.

Morreu Freitas do Amaral. Governo decreta dia de Luto Nacional

Morreu o antigo presidente e fundador do CDS, Diogo Freitas do Amaral aos 78 anos. Freitas do Amaral estava internado desde o passado mês de setembro nos cuidados intermédios no Hospital da CUF, em Cascais.  O motivos do internamento estaria relacionado com hemorragias fortes, confirmou na altura uma fonte próxima ao Correio da Manhã.

Freitas do Amaral era professor catedrático de Direito e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros. Encontrava-se internado nos cuidados intermédios a realizar exames clínicos. O antigo fundador do CDS tinha um cancro nos ossos e estava a ser seguido na Fundação Champalimaud, avançou à data o Correio da Manhã.

Governo decreta dia de Luto Nacional no dia das cerimónias fúnebres

O Governo já anunciou que irá decretar dia de Luto Nacional no dia em que se irão realizar as cerimónias fúnebres, algo que «que será acertado nas próximas horas e de acordo com a indicação da sua família», anunciou o gabinete do primeiro-ministro, António Costa.

Também o gabinete da Presidência da República emitiu uma nota de homenagem ao fundador do CDS. «O Presidente da República manifesta o seu mais fundo pesar pelo falecimento de Diogo Freitas do Amaral, um dos quatro Pais Fundadores do sistema político-partidário democrático em Portugal, como Presidente do Centro Democrático e Social», refere. «A Diogo Freitas do Amaral deve a Democracia portuguesa o ter conquistado para a direita um espaço de existência próprio no regime político nascente, apesar das suas tantas vezes afirmadas convicções centristas», acrescenta.

Freitas do Amaral tinha 78 anos

Diogo Freitas do Amaral era professor universitário. Nasceu na Póvoa de Varzim a 21 de julho de 1941. Além de ter fundado e presidido o CDS, fez ainda parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, depois de ter saído do CDS em 1992.

oi também primeiro-ministro interino após a morte de Francisco Sá Carneiro e ministro dos Negócios Estrangeiros de um governo socialista (2005 a 2006).

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