Esposa do ex primeiro-ministrro, Laura Ferreira, morreu esta noite no IPO. Há vários anos que a mulher de Pedro Passos Coelho lutava contra o cancro. Morreu esta noite no IPO de Lisboa. Já no Natal se temia pelo agravamento do estado de saúde de Laura Ferreira, enfermeira de profissão. Morreu aos 54 anos.

Mulher de Pedro Passos Coelho teria sido transferido para o hospital Amadora-Sintra

Laura Ferreira, mulher do antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, morreu, aos 54 anos, na sequência de um tumor. A notícia foi confirmada à TSF por fonte do Partido Social Democrata (PSD). Há cinco anos, a fisioterapeuta tinha sido diagnosticada com um tumor ósseo, que acabou por espalhar-se até aos pulmões. A mulher do ex-primeiro-ministro esteve internada no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, tendo, em dezembro do último ano, sido transferida para o Hospital Amadora-Sintra.

Há cerca de 5 anos, a fisioterapeuta foi diagnosticada com um tumor ósseo que acabaria por chegar aos pulmões. Em dezembro, apesar de o quadro clínico já inspirar grandes cuidados, foi autorizado a Laura Ferreira deixar o Instituto Português de Oncologia, onde estava internada, para passar o Natal em casa com o marido e as duas filhas, Teresa, de 24 anos, e Júlia, de 12.

«Tenho muito medo de morrer, mas depois há um lado que se levanta e diz: ‘Não, tens o teu marido»

Em dezembro, Laura Ferreira foi transferida do Hospital Amadora-Sintra, onde sempre foi acompanhada, para o IPO de Lisboa. Há cerca de dois anos, depois de se pensar que a doença tinha sido controlada, o cancro voltou. Inicialmente foi-lhe diagnosticado um tumor ósseo agressivo num joelho e, em 2017, novos exames mostraram que se tinha alastrado aos pulmões. Desde então, que a saúde de Laura Ferreira estava cada vez mais frágil.

«Tenho muito medo de morrer, mas depois há um lado que se levanta e diz: ‘Não, tens o teu marido, tens as tuas filhas e a tua família’. Eu tenho de viver, tenho tanta coisa para fazer», escreveu Laura Ferreira na biografia do antigo líder do PSD, publicada em 2015.

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