Mulher de 33 anos fica em «internamento preventivo» após ser detida em Coimbra por fogo posto
Uma mulher de 33 anos em tratamento por anomalia psíquica foi detida por fogo posto, em Coimbra, ficando internada preventivamente, anunciou hoje a Polícia Judiciária.
Trata-se de uma empregada fabril residente no município de Coimbra, detida na quarta-feira junto ao Hospital Sobral Cid, na Conraria, cujos serviços acompanham o seu estado de saúde.
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A mulher é suspeita da autoria de “pelo menos dois crimes de incêndio florestal, registados em setembro e outubro, na zona do hospital Sobral Cid”, que integra o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, disse uma fonte da PJ à agência Lusa.
A detenção, com a colaboração do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Coimbra, concretizou-se “em cumprimento de mandado de detenção emitido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal” da cidade, informou a Diretoria do Centro da PJ em comunicado.
“A suspeita, usando chama direta, colocou os focos de incêndio numa zona povoada com mato”
“A suspeita, usando chama direta, colocou os focos de incêndio numa zona povoada com mato, acácias e eucaliptos, em zona florestal inserida na área urbana da cidade de Coimbra. Os incêndios teriam proporções mais graves caso não tivesse havido uma rápida e intervenção dos meios de combate”, adiantou.
A sua atuação, segundo a nota, “colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como a mancha florestal, zonas agrícolas e habitações”.
Ainda na quarta-feira, a mulher foi presente a um primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, que lhe aplicou a medida de coação de prisão preventiva, “substituída por internamento preventivo enquanto persistir a anomalia psíquica”.
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