Músico e produtor Branko atua em novembro no coliseu de Lisboa
O DJ e produtor português Branko vai atuar a 28 de novembro no Coliseu de Lisboa, numa altura em que celebra duas décadas de carreira, uma das quais a solo, anunciou hoje a agência de música Arruada.
A data em Lisboa faz parte de uma digressão “que está a correr as principais salas do país”, com o álbum “Soma”, editado em março.
Na agenda de Branko (João Barbosa) também já estão marcadas atuações em Famalicão (11 de maio), Pombal (19 de julho) ou Paredes de Coura (16 de agosto).
O quarto e novo álbum do músico é “a soma de todas as pessoas envolvidas e de todas as energias e coisas que tem”, como contou em entrevista recente à agência Lusa.
“O disco começou de uma forma muito coletiva, quase como se fosse uma ‘jam session’, uma sessão improvisada, em que eu levei alguns ‘beats’ e convidei alguns dos músicos que acho os músicos mais importantes de Lisboa, pessoas que sem dúvida marcaram aquilo que se chama, ou que se pode considerar minimamente, o som de Lisboa”, explicou.
Entre os que participaram nessas sessões estiveram João Gomes, Ivo Costa, Francisco Rebelo ou Djodje Almeida. Entre as vozes que se juntaram a “Soma” estão Carla Prata, Teresa Salgueiro, Carlão, Dino D’Santiago, Gafacci, Jay Prince e Bryte.
Músico, produtor, editor, DJ, João Barbosa está há duas décadas ligado à música eletrónica portuguesa, com pontes para a lusofonia. Fes parte do 1-Uik Project com Kalaf, cofundou os Buraka Som Sistema e a editora Enchufada.
Estreou-se a solo com o álbum “Atlas” (2015), fruto de uma viagem transcontinental em busca de uma nova música eletrónica.
Sobre “Soma”, e depois de vários anos a apresentar-se como DJ, Branko explicou que “fazia sentido, com todas as participações musicais que tem, avançar para um formato mais de banda” e, por isso, conta com Danilo Lopes, dos Fogo Fogo, que estará na guitarra, e a Ola Mekelburg, nas teclas.
Esta “reinvenção ao vivo” representa um novo ciclo na carreira de Branko, que já há algum tempo tem vindo a construir a ideia “de que a música eletrónica não pertence só aos clubes”, mas também cabe em teatros e auditórios, onde se assiste aos concertos sentado.
SS/(JRS)// MAG
By Impala News / Lusa
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