Nova explosão no Sri Lanka

Foi ouvida uma nova explosão, não controlada, perto da capital do Sri Lanka. As autoridades identificaram um veículo suspeito e decidiram encerrar algumas ruas.

Nova explosão no Sri Lanka

Uma nova explosão foi ouvida na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, perto de Colombo, a capital do Sri Lanka. As autoridades decidiram encerrar algumas ruas por precaução, incluindo a estrada principal que vai em direção ao aeroporto.

As medidas de segurança foram ativadas depois de as autoridades terem identificado um veículo suspeito nas proximidades. No entanto, tudo não passou de um falso alarme e a cidade já voltou à normalidade com as ruas a serem reabertas. O porta-voz da polícia diz que não foi uma detonação controlada, como outras que aconteceram durante a semana. As autoridades estão a investigar a origem desta nova explosão.

Bombistas dos ataques de domingo eram licenciados e de classe média

As autoridades já identificaram oito dos 9 bombistas alegadamente responsáveis pelos ataques do domingo de páscoa no Sri Lanka e que já provocaram 359 mortos e mais de 500 feridos.

Todos os suspeitos identificados eram licenciados e provenientes de família de classe média-alta. Entre os suspeitos está um jovem que estudou no Reino Unido e na Austrália e uma mulher. «Acreditamos que um dos homens-bomba estudou no Reino Unido e depois fez uma pós-graduação na Austrália antes de se estabelecer no Sri Lanka», disse o ministro da Defesa, Ruwan Wijewardene, citado pelo Guardian.

«Este grupo de homens-bomba é bem-educado e é oriundo da classe média ou média-alta, são financeiramente independentes e as suas famílias são também bastante estáveis ​​financeiramente, o que é um fator preocupante», afirmou o ministro. «Alguns deles – julgo – estudaram em vários países, são licenciados – em Direito – são pessoas instruídas.»

Os atacantes eram membros dissidentes de grupos muçulmanos extremistas obscuros, segundo Wijewardene. As autoridades já haviam responsabilizado um grupo extremista local pelos atentados, o National Thowfeek Jama’ath. «O pensamento deles era que o Islão deveria ser a única religião neste país», disse o ministro da Defesa, aos jornalistas.

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