Obras de Berardo já estão a ser arrestadas
Os agentes de execução já se encontram no Museu Coleção Berardo, em Lisboa, para arrestar as obras de arte do empresário madeirense
Agentes de execução estão esta quarta-feira, 31 de julho, no Museu Coleção Berardo, em Lisboa, no seguimento do arresto das obras de arte da coleção de arte moderna do empresário José Berardo, decretado esta semana, confirmaram à Lusa fontes ligadas ao processo.
O Jornal Económico avançou, pelas 12h30, que estavam a decorrer no Museu Coleção Berardo, situado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, diligências com vista ao arresto dos quadros e outras obras de arte do empresário madeirense, decidido pelo tribunal, como garantia das dívidas» do empresário.
Berardo «não foi notificado de nenhum dos arrestos»
A presença dos agentes de execução esta quarta-feira no local foi confirmada à agência Lusa por fontes ligadas ao processo, sem especificar se se trata de uma ação de arresto ou de levantamento/inventariação das obras de arte. Contactado pela Lusa, o assessor de José Berardo reiterou que o empresário «não foi notificado de nenhum dos arrestos, a não ser pela comunicação social».
Na segunda-feira, o jornal Público avançou que foi decretado o arresto da coleção Berardo, na sequência de uma providência cautelar interposta pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP e o Novo Banco, credores da coleção de arte moderna do empresário. Entretanto, o Ministério da Cultura confirmou à Lusa a veracidade da notícia do Público, ou seja, a existência de uma sentença naquele sentido.
O arresto de parte da Quinta Monte Palace Tropical Garden, na sequência de uma providência cautelar movida pela CGD, e de duas casas em Lisboa, também propriedade do empresário, são os outros dois arrestos, noticiados pela comunicação social, a que a assessoria de Berardo se refere.
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