Octogenária morre após ser atacada por bode
Uma mulher de 80 anos foi ontem enterrada após ter sido atacada por um bode, na passada quarta-feira, quando circulava na berma de uma estrada pública da freguesia do Pego, em Abrantes.
Uma mulher de 80 anos foi ontem enterrada após ter sido atacada por um bode, na passada quarta-feira, quando circulava na berma de uma estrada pública da freguesia do Pego, em Abrantes. O proprietário do animal já foi identificado pela GNR, que enviou o auto de notícia para o Ministério Público. De acordo com o JN, que cita fonte do Centro Hospitalar do Médio Tejo, a idosa deu entrada no hospital de Abrantes com “uma lesão interna na zona do tórax, que lhe provocou o rebentamento do pulmão, uma lesão exposta na coxa e vários hematomas no corpo todo”, pelo que, duas horas depois, entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer.
Ao mesmo jornal, a presidente da Junta do Pego, adianta que a população ficou “em choque” com a notícia da trágica morte de Maria Rosa. “Era muito boa pessoa e dava-se bem com toda a gente”, assegurou. A autarca adiantou ainda que a vítima era viúva, não tinha filhos e morava sozinha. “A pessoa que lhe era mais próxima era uma sobrinha, com quem falava todos os dias.”
Idosa consciente até à chegada dos bombeiros
Um outro morador do Pego confirmou que Maria Rosa era conhecida por toda a gente. “Sei que se costuma dizer isto nestas ocasiões, mas ela era uma bondade de pessoa”, garantiu. Apesar de não ter assistido ao ataque do bode, referiu que a vítima ainda estava consciente quando a ambulância chegou ao local. O alerta terá sido dado por pessoas que andavam a caminhar na zona.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Abrantes, António Jesus, avançou como explicação mais provável que o bode se deve ter soltado. “Normalmente, estão em sítios vedados”, observou. O alerta partiu do Centro de Orientação de Doentes Urgentes, às 11h29 horas de quarta-feira, e a vítima foi assistida por dois bombeiros apoiados por uma ambulância e por dois elementos e uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação. A GNR também deslocou ao local dois guardas, para elaborar o auto de notícia.
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