Onda de frio nos EUA leva Trump a questionar de novo as alterações climáticas
O Presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a questionar as alterações climáticas devido à onda de frio que deve atingir o nordeste dos Estados Unidos nos próximos dias.
“Um frio brutal e prolongado, capaz de quebrar todos os recordes, o que aconteceu ao aquecimento global?”, questionou Trump, na noite de quarta-feira, numa mensagem publicada na conta oficial da rede social Twitter.
De acordo com as últimas previsões meteorológicas, o dia de Ação de Graças, assinalado hoje nos EUA, será o mais frio desde que há registos.
Em Nova Iorque, o recorde é de três graus negativos, registados em 1871. Em 1901, em Boston foram registados cinco graus negativos em Boston, enquanto em 1996, os termómetros em Filadélfia mostraram um grau negativo.
Nestas três cidades, são esperadas temperaturas mínimas entre nove graus negativos e seis graus negativos, enquanto noutras cidades, como Burlington ou Portland, os termómetros descer até aos 14 graus abaixo de zero.
Em algumas zonas, a sensação térmica poderá atingir os 30 graus negativos.
A mensagem de Trump surge poucos dias depois do Presidente ter admitido que o aquecimento global “pode ter contribuído um pouco” para a progressão fulgurante das chamas, referindo-se aos incêndios que devastam a Calfiórnia há duas semanas e que já provocaram mais de 80 mortos.
Esta não é a primeira vez que Donald Trump questiona as alterações climáticas devido a uma onda de frio extremo.
No final do ano passado, o Presidente norte-americano afirmou que faria bem ao país “um pouco” de aquecimento global para combater as baixas temperaturas registadas no país.
“No leste [dos EUA], pode ser a noite de fim de ano mais fria de que há registo. Talvez pudéssemos usar um pouco do velho aquecimento global que o nosso país, não os outros países, iria combater pagando mil milhões de dólares. Agasalhem-se!”, escreveu Trump no Twitter.
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