Enquanto Valentina agonizava, Sandro passou a tarde “a ver televisão e a fumar”
O julgamento do caso de Valentina, a menina que morreu às mãos do pai e da madrasta, Sandro e Marcia Bernardo, começou hoje no Tribunal de Leiria. Um juiz e duas juízas estão na sala de audiência.
- O julgamento do caso de Valentina, a menina que morreu às mãos do pai e da madrasta, Sandro e Marcia Bernardo, começou hoje no Tribunal de Leiria. Um juiz e duas juízas estão na sala de audiência. O juiz presidente é António Marques e a procuradora é Ludmila Marques.
- Os arguidos estão lado a lado após largos meses sem se verem ou comunicarem – apesar de uma tentativa gorada de Márcia enviar uma carta ao companheiro. O casal esteve preso preventivamente desde maio do ano passado.
- Questionado pelo juiz-presidente António Marques se quer prestar declarações, Sandro Bernardo disse: “O que é que os senhores querem saber?”, cita o Observador. Márcia também afirmou querer prestar declarações. Sandro começa por negar a acusação de violência doméstica mas admite ter dado “umas palmadas” à filha, Valentina. “Nunca agredi ninguém lá em casa”, diz.
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O juiz vai lendo acusação do Ministério Público e questiona Sandro. Este admite ter agredido a filha no dia 1 de maio mas nega que a tivesse agredido com a colher de pau. Sandro nega o crime e culpabiliza a mulher, Márcia. “Quando acordei, a Márcia já estava com a Valentina dentro a água quente”, diz Sandro, sobre o dia 6 de maio.
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“A Márcia já estava com a Valentina dentro a água quente (…) Quando cheguei, ela já estava a tremer, agarrei-a pelos ombros. Ela estava a ter espasmos. Não parava de ter espasmos. Levei-a para a cozinha, para baixo da janela. Ficou sentada no meu colo”, diz Sandro.
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