Pavilhão do Conhecimento faz anos e já foi visitado por 5,6 milhões de pessoas
O Pavilhão do Conhecimento, que já deu a conhecer a “vida secreta” dos intestinos e mostrou a ciência por detrás da aviação, foi visitado por 5,6 milhões de pessoas desde que abriu portas em Lisboa, há 25 anos.
Os dados foram divulgados pelo “maior centro interativo de ciência e tecnologia do país”, o Pavilhão do Conhecimento, na véspera do aniversário, que se assinala nesta quinta-feira.
Desde 25 de julho de 1999, o Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva recebeu 5,6 milhões de visitantes, a maioria famílias portuguesas. Entre os visitantes estrangeiros destacam-se brasileiros e espanhóis.
Em 2023, o recinto, que recebe anualmente exposições, atividades lúdicas e pedagógicas e palestras, foi visitado por quase 300 mil pessoas, cerca de 37 mil pessoas mais do que no ano anterior.
O anterior recorde de visitantes pertencia a 2002, ano em que o espaço de divulgação científica e tecnológica recebeu mais de 272.500 pessoas. O primeiro semestre de 2024 somou 171.500 visitantes, surgindo as famílias à cabeça e depois as escolas e os turistas estrangeiros.
Situado no Parque das Nações, o Pavilhão do Conhecimento herdou um dos edifícios emblemáticos da Expo’98, a exposição mundial sobre os oceanos. Da autoria do arquiteto Carrilho da Graça, o edifício acolheu então o Pavilhão do Conhecimento dos Mares, um dos mais visitados. Da sua designação original ficou o “conhecimento”, propiciado pelas muitas exposições que o pavilhão aluga, produz ou exporta.
As mais visitadas foram, em 2004, “O Voo”, que mostrou a ciência e a tecnologia da aviação, em 2007 e 2008, “Knojo!”, que revelou a “ciência indiscreta” do corpo humano, em 2019 e 2020, “Pum!”, que pôs a nu a “vida secreta” dos intestinos, e, em 2022 e 2023, “Dinossauros: O Regresso dos Gigantes”, que recuou ao tempo em que estes animais habitavam a Terra.
Em outubro, o Pavilhão do Conhecimento terá uma nova exposição, a “Ciência da Pixar”, visitável até agosto do próximo ano e que desvendará “a ciência dos efeitos especiais” de personagens dos filmes de animação produzidos pelos estúdios da Disney/Pixar.
Ao todo, em Portugal, existem 20 Centros Ciência Viva. O Pavilhão do Conhecimento, que é sede da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, é um deles, e o maior.
Tem como morada o Largo José Mariano Gago, nome do físico (1948-2015) que foi ministro da Ciência (1995-2002 e 2005-2011) e hoje é perpetuado na designação do auditório do Centro Ciência Viva que o próprio inaugurou, em 1999.
Em dia de aniversário, o Pavilhão do Conhecimento vai ter atividades com entrada livre (habitualmente as entradas no espaço são pagas, num valor variável entre os 9 e os 14 euros) e prémios à mistura, tantos quantos o número de anos que o recinto está aberto ao público.
O dia será longo, com atividades entre as 10:00 e as 20:00, incluindo experiências de física, demonstrações de ginástica, lições sobre comida saudável para os intestinos e uma oficina sobre rádio, música e ciência. No exterior vai haver bolo para partilhar e parabéns para cantar.
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