Percentagem de cirurgias oncológicas fora do tempo máximo aumenta para 22,4%
A percentagem de cirurgias oncológicas realizadas fora dos tempos máximos recomendados aumentou no primeiro semestre do ano, segundo a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que conclui que 22,4% dos utentes foram operados fora do prazo definido por lei.
Numa informação hoje divulgada relativa à monitorização dos tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no primeiro semestre deste ano, a ERS diz que foram realizadas 34.439 cirurgias oncológicas programadas nos hospitais públicos (+12,2% face ao período homólogo).
O regulador refere um aumento da percentagem de incumprimento dos tempos de espera de cerca de 3,1 pontos percentuais, passando de 19,3% no primeiro semestre de 2023 para 22,4% este ano.
Segundo a ERS, a 30 de junho 7.127 utentes aguardavam cirurgia programada na área de oncologia, o que corresponde a um aumento de 1,1% face ao período homólogo, 16,7% dos quais com espera superior ao Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG).
Numa informação hoje divulgada relativa à monitorização dos tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde (SNS) no primeiro semestre deste ano, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) refere que foram realizadas 18.078 primeiras consultas com suspeita ou confirmação de doença oncológica.
Em 62,7% dos casos já tinha sido ultrapassado o Tempo Máximo de Resposta Garantido (TMRG). O regulador diz ainda que não foi possível analisar a evolução no número de consultas do foro oncológico realizadas pois o Registo de Saúde Eletrónico no Sistema Integrado de Gestão do Acesso (RSE-SIGA) “ainda não se encontra totalmente implementado em todas as unidades hospitalares”.
Em 30 de junho havia 775.930 utentes em espera para primeira consulta de especialidade nos hospitais públicos (mais 9,7%), mais de metade (54,5%) dos quais com espera superior ao TMRG.
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