ÚLTIMA HORA | Polícia vai propor acusação do primo de Julen e do homem que abriu o poço

Confirma-se. A Guardia Civil vai enviar às entidades competentes um relatório que detalha os trabalhos ilegais elaborados na quinta onde tudo aconteceu

Fontes policiais avançam ao El Mundo que a Guardia Civil espanhola vai acusar todos os responsáveis pela construção do furo ilegal onde caiu o pequeno Julen, em Málaga.

As mesmas fontes avançam que as autoridades vão enviar às entidades competentes um relatório que detalha os trabalhos ilegais elaborados na quinta de Totalán.

LEIA MAIS: Dono do terreno é primo de Julen e pode ser acusado de homicídio por negligência

O dono do terreno, David, primo de Julen, queria construir uma casa no terreno e terá ordenado que este fosse rebaixado. Terá sido durante esse trabalho que a pedra que selava o furo foi retirada.

Agora, a Guardia Civil está a identificar todas as pessoas que participam nesses trabalhos para que sejam interrogadas.

O menino de dois anos foi encontrado 13 dias depois da queda, numa operação que moveu bombeiros, mineiros e polícias. O funeral realizou-se este domingo, dia 27 de janeiro. A Guardia Civil pretende agora determinar o grau de responsabilidade a ser atribuído ao dono do terreno, David, que é também primo de Julen, e ao responsável pela construção do poço, António Sánchez.

Segundo o ‘El Mundo’, os dois homens podem ser acusados de homicídio por negligência, e enfrentar uma pena de prisão que poderá ir de um até quatro anos. Os suspeitos já prestaram declarações junto das autoridades que pretendem saber se estes tinham conhecimento de que o poço estava mal protegido e que poderia ser um risco para a integridade física de Julen.

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