Portugal leva quatro cientistas portugueses e 101 estrangeiros para a Antártida

Portugal volta a contribuir para a logística necessária ao transporte de cientistas para a Antártida, tendo fretado um avião para levar 105 investigadores, dos quais quatro portugueses, com trabalhos nas ciências sociais, ambiente e alterações climáticas.

Portugal leva quatro cientistas portugueses e 101 estrangeiros para a Antártida

Portugal volta a contribuir para a logística necessária ao transporte de cientistas para a Antártida, tendo fretado um avião para levar 105 investigadores, dos quais quatro portugueses, com trabalhos nas ciências sociais, ambiente e alterações climáticas.

O Programa Polar Português (Propolar) refere, em comunicado hoje divulgado, que, “pela 7.ª vez, Portugal contribui para a logística científica na Antártida fretando um avião que transportará cientistas e técnicos entre Punta Arenas no Chile e o aeródromo Teniente Marsh na ilha de Rei Jorge, na Antártida”.

A missão, que parte na quarta-feira, “será a âncora” da Campanha Antártica Portuguesa 2017-18, que decorre até março, no período de verão naquela região, em conjunto com os vários países parceiros.

Os voos de ida e volta, coordenados pelo Propolar “levarão quatro investigadores portugueses à Antártida, proporcionando também transporte a 101 investigadores dos programas búlgaro, chinês, espanhol e sul coreano”, explica a informação.

A atual campanha antártica integra seis projetos de investigação, com um total de 14 cientistas no terreno (10 portugueses, três espanhóis e um norte-americano) que trabalham nas ilhas de Rei Jorge e Livingston (Arquipélago das Shetlands do Sul) e em Cierva Cove (Costa Danco, Península Antártica).

Portugal não possui infraestruturas na Antártida e as campanhas nacionais apoiam-se na cooperação internacional, estabelecida pelo Propolar durante a última década, com países como a Argentina, Bulgária, Brasil, Chile, China, Espanha, Estados Unidos da América, Peru, República da Coreia e Uruguai, refere o comunicado.

A campanha portuguesa 2017-18 é financiada pelo Propolar, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), tutelada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os projetos nacionais são coordenados por seis universidades e centros de investigação públicos, principalmente nas áreas das ciências sociais, da criosfera, do ambiente e da Terra, alguns visando estudar os efeitos das alterações climáticas.

 

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