Como o português que matou a mulher em Toulouse lhe vigiava o telemóvel
Felisberto, que matou a sua namorada à facada em Toulouse e entregou-se em Sacavém, vigiava o telemóvel de Mónica e sabia da relação extra-conjugal.
O emigrante português que matou à facada a mulher em Toulouse, na França, e que se entregou em Sacavém sabia que a companheira a traía com outro homem.
Segundo a edição de hoje do ‘Correio da Manhã’, Felisberto Semedo começou a suspeitar que Mónica Duarte tinha um caso com outro homem após uma viagem a Cabo Verde.
Quando regressou, Felisberto sentiu que a namorada estava com posturas estranhas e decidiu instalar uma aplicação no aparelho da companheira para perceber o que realmente se passava.
Foi assim que o emigrante descobriu que Mónica mantinha uma relação com outro emigrante português, residente em Paris, e que já tinha feito sexo com o amante na casa do casal, em Toulouse, assim como na capital francesa.
Na madrugada de sábado para domingo, e depois do casal ter estado a jogar às cartas com o irmão de Mónica, Felisberto confrontou Mónica com novas mensagens que tinha recebido do homem e com imagens onde se via a troca de mensagens entre os amantes.
O suspeito não aguentou as emoções e acabou por matar a namorada com recurso a duas facas de cozinha. No passado, Felisberto tinha pensado em pedir o divórcio mas acabou por perder o controlo.
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A fuga de Toulouse e a confissão
Após o homicídio, o suspeito saiu de casa, deixando a filha de seis anos sozinha com o corpo da mãe e fugiu para Portugal. A caminho de Sacavém, Felisberto ligou para o irmão de Mónica e pediu para o amigo ir a casa do casal e confessou a familiares o crime.
O suspeito encontra-se em prisão preventiva e está à espera da decisão do Tribunal da Relação sobre a sua possível extradição.
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