O Ministério Público (MP) francês pediu ao tribunal de Corrèze  uma pena de oito anos para a mulher portuguesa que deixou a sua filha durante 23 meses na mala do carro,  drogando-a, privando-a de necessidades básicas e contribuindo para profundos atrasos de desenvolvimento a nível mental e físico.

LEIA MAIS:  Imigrante ilegal condenado por violar e engravidar filha de 10 anos

Para além desta pena de prisão, o MP pede ainda que Rosa Maria e o marido, Domingos Alves, deixem de ter custódia legal sobre Serena, de sete anos.

Criança descoberta pelo mecânico na mala do carro

Nascida em 2011, Serena viveu até 2013 na mala do carro de Rosa, quando esta teve de levar o seu automóvel a uma oficina. Durante os depoimentos, Rosa Cruz afirmou que necessitou de um psiquiatra para «aprender a gostar de Serena» e que não sabe o que a levou a ter este comportamento para com a sua filha.

 

LEIA MAIS: Rosa Cruz copiava frases da Internet para escrever carta à filha que drogou e trancou no carrro

Também ouvido pelo tribunal, em Tulle, Domingos Alves afirmou que Rosa «é uma boa mãe» e que a sua mulher não queria matar a filha mais nova do casal, esclarecendo que se Rosa quisesse «fazer mal, matava-a. E não o fez».

Psícologos falam em ‘negação da gravidez’

Especialistas em Psicologia indicaram durante o julgamento de Rosa Cruz que a mulher estaria apta a ser julgada, mas que teve síndrome de negação de gravidez, não se dando conta que estaria grávida e, como tal, não tendo qualquer ligação à criança.

Siga a Impala no Instagram