Primeiro-ministro fala de legado musical de Marco Paulo que atravessou gerações e uniu Portugal

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, prestou uma “sentida homenagem” ao cantor Marco Paulo, hoje falecido, uma “grande referência da cultura portuguesa”, que deixa um “legado musical marcante, que atravessa gerações e une Portugal”.

Primeiro-ministro fala de legado musical de Marco Paulo que atravessou gerações e uniu Portugal

“Presto sentida homenagem a Marco Paulo, grande referência da cultura portuguesa que hoje partiu. Deixa um legado musical marcante, que atravessa gerações e une Portugal. Condolências pessoais e do Governo à família e amigos”, escreveu o primeiro-ministro na rede social X.

O cantor Marco Paulo morreu hoje, aos 79 anos, noticiou a estação de televisão SIC Notícias, do mesmo grupo de media onde tinha um programa semanal.

Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, o intérprete de êxitos como “Eu tenho dois amores” e “Maravilhoso coração”, nasceu a 21 de janeiro de 1945, em Mourão, no distrito de Évora, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, já na década de 1960.

Entre outros, Marco Paulo trabalhou com António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel, entre músicos, escritores/letristas, produtores.

Em maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelos seus 50 anos de carreira, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa.

Marco Paulo publicou no mesmo ano o seu derradeiro álbum de estúdio, “Por ti”, pela editora Espacial, que o representou nos últimos anos, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, e de uma homenagem a Dino Meira.

ACL (NL) // TDI

By Impala News / Lusa

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