Prisão preventiva para os cinco suspeitos da morte de cabo-verdiano em Bragança
Os cinco suspeitos da morte de Giovani Rodrigues em Bragança vão aguardar julgamento em prisão preventiva indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio.
Os cinco suspeitos da morte de um estudante cabo-verdiano em Bragança – com idades compreendidas entre os 22 e 35 anos e sem antecedentes criminais – vão aguardar julgamento em prisão preventiva indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio, determinou o tribunal.
A decisão, comunicada aos jornalistas cerca das 23h30 de sexta-feira por uma funcionária judicial, refere que depois do primeiro interrogatório judicial, o tribunal decidiu sujeitar todos os cinco arguidos a prisão preventiva.
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Afastada motivação de ódio racial
O tribunal sustenta que a decisão, em síntese, “se traduz na afirmação da existência de fortes indícios da prática, por cada um dos arguidos, em coautoria material e concurso real, de quatro crimes de homicídio qualificado, um dos quais consumado, sendo dele vítima Giovani Rodrigues, e os restantes três na forma tentada”, relativos às agressões aos outros três elementos do grupo de cabo-verdianos.
Luís Neves, diretor nacional da PJ, esclareceu ontem que este não foi um crime de ódio racial, “entre nacionais de um país ou outro”, mas um homicídio violento que culminou na morte do estudante estudante cabo-verdiano, de 21 anos, em Bragança, a 31 de dezembro, por “motivos fúteis” e “depois de uma rixa no interior de um bar”. As detenções ocorreram na sequência de buscas domiciliárias, inquirições e interrogatórios a várias pessoas, suspeitas de estarem envolvidas nos acontecimentos que determinaram a morte do jovem estudante, que decorreram ontem.
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