Professor dos ‘vídeos nus’ acusa diretor de o expulsar para meter outro docente

Manuel Ribeiro, o professor que foi suspenso por ter sugerido aos alunos que seguissem o seu canal de YouTube, onde aparece nu, a lavar-se num bidé voltou a deixar fortes críticas ao diretor daquela instituição.

Professor dos 'vídeos nus' acusa diretor de o expulsar para meter outro docente

Manuel Ribeiro, o professor da Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim, que foi suspenso por ter sugerido aos alunos que seguissem o seu canal de YouTube, onde aparece nu, a lavar-se num bidé, de cuecas, em frente ao espelho, e a dizer frases de cariz sexual, voltou a deixar fortes críticas ao diretor daquela instituição. Em comunicado enviado às redações, o docente começa por dizer que foi “suspenso por interesses maldosos e por interesses próprios do diretor” e que “os vídeos foram apenas pretexto” para o afastar da escola.

Mas as críticas ao diretor José Eduardo Lemos prosseguem. “É um aldrabão e desonesto, porque diz coisas que não são verdadeiras. Ele aproveitou-se disto para me afastar da escola por interesses próprios. Nada me impede de divulgar o meu canal aos meus alunos. Tenho o direito de informar e de ser informado. Tenho direito à liberdade de expressão. Ele pode ter feito isto por vários motivos. Para dar o meu horário a outro professor. Para me afastar de lecionar estas disciplinas por razões políticas […] que foi malvado, foi”, atira.

«Não tenho vídeos de cariz sexual»

Manuel Ribeiro afirma que os vídeos em que aparece nu ou apenas de cuecas não são de cariz sexual; são apenas de comédia. “Ouçam os meus vídeos sobre o assunto. [….] Não tenho no canal vídeos de cariz sexual. São apenas vídeos cómicos e de músicas próprias. Só foi dito para verem se quiserem o meu canal. Ninguém obriga a ir ver o que está no YouTube, não é a rua e a praça pública onde todos têm direito de passar […] na praia e na piscina as pessoas estão de biquíni e fato de banho e é um local público. Na internet também existem sites de pornografia de acesso livre e só lá vai ver o que lá é feito quem quer. A nossa vida é uma Jangada a navegar em águas turbulentas e até perigosas. Não podemos controlar o vento. Mas podemos ajustar a nossa vela”, conclui.

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