Professora de 26 anos violada e morta pelo vizinho
O corpo de uma professora espanhola de 26 anos foi encontrado na passada segunda-feira, dia 17, perto de Huelva. O vizinho violou-a e já confessou o crime.
Um corpo de uma professora de 26 anos foi encontrado na passada segunda-feira, dia 17 de dezembro, em El Campillo, uma cidade nos arredores de Huelva.
A jovem estava a residir na pequena cidade da Andaluzia há uma semana, após ter começado a trabalhar numa Escola Secundária na cidade de Nerva. A família da mulher comunicou o seu desaparecimento na quinta-feira, dia 13, depois de Laura Luelmo ter saído de casa no dia anterior sem nunca ter regressado. Quando foram à casa alugada, repararam que roupa de desporto, telemóvel e carteira não estavam em casa, presumindo que Laura tivesse ido correr.
No sábado, a Guarda Civil espanhola e vários membros da comunidade local iniciaram buscas para encontrar a professora, mas sem sucesso.
Corpo de professora encontrado despido
Foi já no dia 17, segunda-feira, que o cadáver de Laura foi encontrado. Um dos voluntários encontrou roupa espalhada em galhos de árvore e em arbustos e acabou por encontrar o corpo. Laura acabou por ser identificada através de uma tatuagem que tinha no corpo.
Após análise, a hipótese de crime ficou confirmada pela medicina legal, esclarecendo também que a jovem foi agredida violentamente na cabeça e tendo marcas de violência extrema no pescoço. A vítima terá falecido entre sexta e sábado, lançado questões sobre o que aconteceu entre o seu desaparecimento e morte.
O telemóvel da professora foi encontrado do lado oposto da cidade, numa tentativa de enganar as autoridades.
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Suspeito detido confessa o crime
Bernardo Montoya foi desde cedo o principal suspeito do crime. O homem de 50 anos, com antecedentes criminais, era vizinho de Luelmo em El Campillo e, após investigação, a polícia acabou por detê-lo. O suspeito tinha saído da prisão em Outubro, após pena de quase três anos.
Após horas de interrogatório com várias versões apresentadas, Montoya acabou por confessar o crime.
A polícia tenta agora perceber o que realmente se passou entre o momento em que Laura saiu de casa e o momento da sua morte. A teoria perseguida pelas autoridades aponta para que Bernardo tenha atacado a vítima e a tenha obrigado a entrar no seu carro.
No depoimento, o arguido confessou ter tentado violar a jovem. «Perguntou-me se havia algum supermercado por perto e eu levei-a para um beco escuro e sem saída», afirmou o suspeito.
Montoya continuou: «Agarrei-a e bati com a cabeça dela no porta-bagagens. Prendi as mãos dela e enrolei-a num cobertor». Tirei-lhe a roupa abaixo da cintura e tentei violá-la, mas não consegui, apesar de estar inconsciente». As declarações do suspeito batem certo com a forma como o corpo da professora foi encontrado.
Autópsia dita violação
O corpo da jovem foi autopsiado e, segundo o jornal ‘Atlas’, a agressão sexual foi confirmada.
Laura já tinha confessado ao namorado que não gostava da forma como Montoya a observava. Segundo o namorado, o suspeito ficava nas escadas a observar os movimentos da jovem professora.
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