Provas contra António Joaquim mantêm amante de Rosa preso
O recurso de António Joaquim foi-lhe negado e os juízes estarão prestes a deduzir a acusação.
Rosa Grilo e o ex-amante, António Joaquim, estão presos há seis meses. Desde que estão encarcerados, suspeitos da morte do triatleta Luís Grilo, a viúva sempre negou que António estivesse envolvido.
Com a acusação prestes a ser divulgada – o Ministério Público tem até dia 24 –, os juízes desembargadores acreditam mesmo que existem «fortes indícios» de que António Joaquim é mesmo coautor do crime. Assim sendo, a teoria em que Rosa insiste desde que foi presa, de que o marido foi morto à sua frente por «uns angolanos», não convenceu as autoridades. Em resposta ao recurso de António Joaquim, os juízes reiteram que há «perigos de fuga e de perturbação grave da ordem ou tranquilidade pública», pelo que o funcionário judicial deverá continuar preso, avança o Correio da Manhã.
Rosa nega que António tenha cooperado ou soubesse do assassinato de Luís e António reitera.
Contudo, as provas da judiciária mostram que o disparo que matou Luís – um e não dois, como diz Rosa – foi feito pela arma do oficial de justiça, arma essa que continha vestígios de sangue da vítima.
Rosa Grilo já admitiu, em entrevistas, ter ‘roubado’ a arma ao amante sem que este soubesse. Estão ambos presos preventivamente. Ela na prisão de Tires e ele num anexo da Polícia Judiciária.
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