Rapariga de 22 anos acusada da morte de rapper Mota Jr
A jovem funcionou como ‘isco’ e aproximou-se do músico para lhe ganhar a confiança, permitindo assim que os restantes acusados o agredissem e roubassem o ouro.
Catarina, de 22 anos, foi formalmente acusada da morte do rapper Mota Jr, tal como João Pedro Luizo, Édi Barreiros e
Fábio Martins. A jovem funcionou como ‘isco’ e aproximou-se do músico para lhe ganhar a confiança, permitindo assim que os restantes acusados o agredissem e roubassem o ouro.
Recorde-se que esta jovem era a única testemunha do rapto de Mota Jr. A família de David sempre desconfiou
desta pelo facto de ela ter fugido do local sem pedir auxílio.
De acordo com o Ministério Público de Sintra, que acusou os quatro pela morte do músico, o golpe de 14 de março até esteve previsto para quatro dias antes, mas o trio enganou-se no prédio.
Segundo a acusação, no hall do prédio, o músico foi atacado por Édi e Fábio com pistola e murros no rosto. Luizo, que vigiava do carro, juntou-se e os três espancaram David. De seguida, amarram-lhe as pernas com fita adesiva e meteram-no na mala do carro.
Roubaram os três anéis de ouro que Mota tinha nos dedos, mudaram de roupa e foram desfazer-se do corpo numa mata
em Sesimbra. Depois, com as chaves de casa em posse, roubaram ainda a casa do rapper.
Os homens vão ainda responder por profanação de cadáver. Estão os três em preventiva
e Catarina, o isco, em prisão domiciliária com pulseira.
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