Raríssimas: CDS-PP insiste em questionar Vieira da Silva por escrito
O CDS-PP anunciou que vai insistir por escrito com questões dirigidas ao ministro da Segurança Social, Vieira da Silva
O CDS-PP anunciou esta terça-feira que vai insistir por escrito com questões dirigidas ao ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, e a sua relação com a associação Raríssimas, que considera não terem sido cabalmente esclarecidas em comissão parlamentar.
“Ficaram por responder várias questões e o CDS não está satisfeito com as explicações”, declarou o deputado centrista António Carlos Monteiro, em conferência de imprensa no parlamento, acompanhado pelo também deputado e porta-voz do partido, João Almeida.
As questões do CDS vão desde o paradeiro da carta com uma denúncia da Federação de Doenças Raras (FEDRA), enviada à Segurança Social, ao conteúdo do documento que Vieira da Silva estará a assinar durante a celebração de um protocolo entre a Raríssimas e uma federação sueca, até ao conhecimento dos “gastos excessivos” da instituição e a consultoria paga pela associação a Manuel Delgado.
Vieira da Silva garante que Raríssimas não teve qualquer favorecimento especial
O ministro do Trabalho, Segurança Social e Solidariedade reiterou esta segunda-feira que nunca “retirou qualquer benefício pessoal ou material” da sua participação na Raríssimas, garantindo ainda que a associação não teve qualquer favorecimento especial.
“Não tive nenhum beneficio da minha passagem temporária pela associação e ela não foi alvo de nenhum favorecimento”, afirmou Vieira da Silva na Comissão de Trabalho e Segurança Social, onde está a ser ouvido a pedido do PS.
Na intervenção inicial, o ministro começou por dizer que o caso da Raríssimas é “um assunto complexo” e identificou as três questões que considerou “mais relevantes”.
A primeira questão diz respeito à sua participação na Raríssimas, onde foi vice-presidente da assembleia-geral da Raríssimas entre 2013 e 2015, função no âmbito da qual aprovou as contas da associação.
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“Tendo eu, como é público, participado num dos órgãos estatutários da Raríssimas durante dois anos gostaria de reiterar que não retirei qualquer benefício pessoal ou material dessa participação nesse órgão”, afirmou o ministro.
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