Recuo nos critérios de avaliação que incluíam aborto foi em resposta ao “sentir social”
A ministra da Saúde insistiu hoje que não estava em causa o direito das mulheres no caso dos indicadores de avaliação das Unidades de Saúde Familiar que incluíam o aborto e disse que o grupo técnico recuou na proposta para responder ao “sentir social”.
A ministra da Saúde insistiu hoje que não estava em causa o direito das mulheres no caso dos indicadores de avaliação das Unidades de Saúde Familiar que incluíam o aborto e disse que o grupo técnico recuou na proposta para responder ao “sentir social”. “O grupo deu uma nota sobre o tema, referindo que havia necessidade de acompanhar aquilo que era o sentir social, que não estava minimamente posto em causa. Sempre dissemos que não estava em causa o direito das mulheres e, portanto, há um adaptar do indicador para responder aquilo que efetivamente se pretendia”, justificou Marta Temido.
Incêndio num hotel em Lisboa faz sete vítimas
Sete pessoas foram hoje de manhã assistidas devido a inalação de fumos na sequência de um foco de incêndio no My Story Hotel Rossio, em Lisboa, disse à Lusa fonte do Regimento Sapadores de Bombeiros (…continue a ler aqui)
Na quarta-feira, o grupo de trabalho criado para rever o modelo de organização e funcionamento das Unidades de Saúde Familiar (USF) modelo B decidiu retirar os indicadores relativos à Interrupção Voluntária da Gravidez’ (IVG) e às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) da avaliação de desempenho dos profissionais.
Na nota que divulgou a propósito deste recuo, o grupo técnico apresentou um pedido de desculpas “a todas as mulheres que se sentiram ofendidas com esta proposta”, reforçando “a necessidade de continuar a defender medidas que assegurem o acesso à informação, a métodos de contraceção eficazes e seguros, a serviços de saúde que contribuem para a vivência da sexualidade de forma segura e saudável, independentemente do género”.
Questionada sobre se acompanha este pedido de desculpas, a ministra respondeu: “O Ministério da Saúde não faz censura dos trabalhos dos grupos técnicos, acompanha-os, respeita-os , estimula-os, mas tem também a obrigação de, com uma outra leitura, que é uma leitura política da realidade, conduzir o trabalho no sentido de que ele reflita não só escolhas técnicas corretas, mas também aquilo que é o sentir geral da população”.
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