Rosa Grilo e amante planearam o homicídio do triatleta 44 dias antes do crime
Rosa Grilo e o amante António Joaquim terão matado Luís Grilo no dia 15 julho.
«Em preparação do tal plano e da busca de um local onde pudessem vir a depositar o cadáver de Luís Grilo e aproveitando o facto da vítima estar a frequentar um estágio em Rio Maior, [Rosa Grilo e António Joaquim] deslocaram-se a Avis, tendo percorrido as localidades e estradas junto da qual veio a ser posteriormente depositado o cadáver», diz o Ministério Público, avança o Correio da Manhã.
De acordo com o MP, este mapeamento foi o primeiro ato preparatório da mulher do triatleta e do amante antes de cometerem o alegado homicídio. Esta viagem realizada pelos agora detidos deu-se a 2 de junho, a 44 dias do crime, e foi descoberta através das informações recolhidas através das localizações dos telemóveis dos dois arguidos.
«Previram, quiseram e conseguiram na execução de tal plano comum, depositar e abandonar o cadáver de Luís Grilo, num local ermo, a 134 quilómetros de distância da casa onde vivia, sem o enterrar, com o objectivo de que este se decompusesse rapidamente com o calor decorrente da estação do ano, bem como que fosse digerido por animais, procurando assim que não se pudesse identificar tal cadáver e ocultar quaisquer vestígios que pudesse haver», acusa o MP.
O casal de amantes só terá matado Luís Grilo 44 dias depois de ter pensado em como realizaria o crime, porque foi a altura em que conseguiram que o filho de 12 anos da vítima não estivesse em casa. O menino estava em casa da tia, na Costa da Caparica, quando o pai morreu.
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