Rosa Grilo tentou contactar António Joaquim numa carta enviada ao funcionário judicial que foi interceptada pelos Serviços Prisionais do Estabelecimento Prisional de Tires.

A viúva redigiu uma carta ao seu amante para acertar a versão da história a contar quando presentes em tribunal.

De acordo com a notícia do ‘Correio da Manhã’, os Serviços Prisionais interceptaram a carta antes da mesma chegar ao destinatário e a procuradora que está a liderar a investigação pediu imediatamente à juíza que Rosa Grilo ficasse proibida de contactar António Joaquim. Pedido este que acabou por ser aceite pela juíza de instrução criminal.

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António Joaquim está detido num edifício anexo à Polícia Judiciária de Lisboa, tendo pedido para ficar sozinho numa cela.  «Trabalhei quase sempre na área criminal, estive pouco mais de um ano no civil. Tenham isso em atenção, senão não chego ao julgamento», argumentou o funcionário judicial.

As mil e uma histórias de Rosa Grilo

Esta tentativa rocambolesca de Rosa Grilo é mais uma das tentativas da suspeita de iludir o sistema judicial. Anteriormente, a viúva já contou que Luís teria sido morto por três angolanos, usando a arma de António Joaquim, devido a um roubo de diamantes. Rosa depois alterou a sua história, deixando cair a teoria da arma para admitir que o seu marido teria sido brutalmente espancado. Contudo, a autópsia já rejeitou esta teoria.

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Investigação contradiz versão da viúva

As investigações que a Polícia Judiciária tem vindo a realizar na casa do casal, em Cachoeiras, deitaram por terra a versão de Rosa Grilo que argumentava que o marido teria sido morto na cozinha da residência de ambos. Segundo os vestígios de sangue encontrados no local, Luís Grilo foi morto no quarto.

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Texto: Vítor Miguel Gonçalves | WIN

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