Rosa Grilo, que já havia confessado o homicídio do marido e triatleta Luís Grilo por telefone, decidiu agora avançar com mais detalhes sobre o crime. A partir da cadeia de Tires, onde está presa há quase três anos, revela que escondeu o corpo do marido na casa de banho da garagem do casal, nas Cachoeiras, Vila Franca de Xira durante vários dias. Morto a 15 de julho de 2018, Rosa Grilo só transportou o até Avis, onde o largou, no dia 18. Antes disso – a 16 de julho –, deu o alerta para o seu desaparecimento.

Filho não a perdoa pelo assassinato do pai

Numa gravação de um telefonema com o ex-inspetor da PJ, João de Sousa, a homicida revela que, após mais de um ano de ausência, o filho visitou-a. O menor, que está aos cuidados da tia, deslocou-se até ao estabelecimento prisional de Tires no final do passado mês de junho. De acordo com o CM, continua “muito zangado” e magoado com a mãe; não perdoa o assassinato do pai. Apesar de tudo, Rosa Grilo mostra-se feliz com esta visita e acredita que poderá significar uma reaproximação dos dois.

Na conversa com João de Sousa, antigo consultor forense – que já cumpriu pena por corrupção – Rosa revela que apresentou queixa contra a cunhada. Em causa estará o arrombamento da porta de sua casa e a mudança de fechaduras no final de julho. Terá sido um vizinho a dar o alerta os pais da homicida para a situação.

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