ÚLTIMA HORA: Rosa Grilo já chegou ao tribunal
Rosa Grilo, acusada de ter matado o marido, está no Tribunal de Família e Menores para conhecer a decisão sobre a custódia do filho
Rosa Grilo, detida preventivamente no Estabelecimento Prisional de Tires, está esta quarta-feira, dia 3 de abril, no Tribunal de Família e Menores de Vila Franca de Xira para presenciar a decisão sobre quem irá ficar com a custódia do seu filho, de 13 anos.
A viúva quer que o menino fique entregue aos avós maternos do menor, Américo Pina e Maria Antónia. Contudo, o Ministério Público exigiu que a criança ficasse sob a tutela da irmã da vítima, Júlia Grilo. Ambas as partes pedem a guarda total do filho de Rosa e Luís Grilo.
«Espero que não fique [a tia do menor] com a guarda. Foram os avós maternos que criaram o menino», afirma a advogada da arguida, Tânia Reis, à porta do tribunal.
Esta é a terceira sessão deste processo de regulação parental. Numa primeira audiência o menor foi ouvido e declarou que queria ficar com a tia, Júlia Grilo. Numa outra diligência, Rosa Grilo foi ouvida e depôs que queria que o filho fosse entregue aos seus pais.
Esta é uma decisão provisória, uma vez que depende do decorrer do processo judicial.
[em atualização]
Advogada de Diana Fialho é amiga de Rosa Grilo, divorciou António Joaquim e conhecia Luís Grilo
Tânia Reis, a nova advogada de Diana Fialho, tem um trabalho árduo entre mãos. É que para além de defender a jovem acusada de matar a mãe adotiva em conluio com o marido, a advogada é ainda advogada e amiga de Rosa Grilo. Mas a história não fica por aqui. Tânia Reis é ainda a profissional responsável pelo divórcio de António Joaquim, amante de Rosa Grilo, e era amiga do triatleta
Em entrevista ao programa da SIC, linha aberta, a advogada revela que foi «contactada pela Diana Fialho que terá adquirido o meu contacto através da «Rosa Grilo». Rosa Grilo e Tânia Reis são amigas «há mais de duas décadas» e terá mesmo sido esta a advogada que divorciou António Joaquim, amante da viúva de Luís Grilo.
«Era advogada dos dois e deixei de ser porque o senhor António constituiu outro mandatário», afirma. «Além de ser advogada da Rosa também conhecia o senhor Luís Grilo e fui contactada por ela», continua.
Na realidade, a mulher suspeita de matar o marido contactou a advogada ainda antes de ser constituída arguida para tratar de burocracias, tal como o seguro da casa.
A advogada reitera que Rosa não apresentou várias versões e diz que acredita na teoria dos «angolanos», bem como que será fácil de provar que Rosa não tinha conhecimento de todos os seguros de Luís Grilo.
Mostrando a sua amizade pela cliente e amiga, Tânia Reis chega mesmo a afirmar que entre ganhar o «Euromilhões ou que a senhora Rosa Grilo seja libertada, eu prefiro que a minha amiga venha cá para fora». «Para além e ser advogada dela, nutro-lhe um grande carinho e lamento que o público esteja a tecer considerações», diz, lamentando ainda que Rosa escreva tantas cartas, uma vez que considera que a amiga se está a expor demasiado.
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