Saco de plástico que Luís Grilo tinha na cabeça continha ADN de Rosa
Luís Grilo foi encontrado cadáver com um saco de plástico na cabeça, nu, e com um tapete ao lado. O corpo foi encontra mais de um mês depois do desaparecimento
A polícia sabia desde cedo que Rosa grilo tinha um amante. A viúva foi suspeita desde o início, mesmo quando afixava cartazes sobre o desaparecimento do triatleta.
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Depois de “um processo de mais de dois meses de recolha dos indícios”, a PJ avançou na quarta-feira com a detenção de Rosa Grilo e do seu cúmplice, com quem esta teria uma relação “próxima”.
As pistas iam-se acumulando e tudo indicava que Rosa Grilo seria a derradeira culpada da morte do marido. Mas foi o ADN da mulher, presente no saco que Luís tinha na cabeça quando o seu corpo foi encontrado, que trouxe as certezas.
Faltava ligar António Joaquim ao crime. O amante de Rosa, homem que esta conhecia há mais de dez anos.
Sabe-se agora também, e segundo o CM, que o tapete encontrado junto ao corpo pertencia ao quarto onde Rosa e Luís dormiam. Terá sido ali, dentro da moradia do casal, que o triatleta foi morto, ainda antes de Rosa o dar como desaparecido. Segundo a mesma publicação, Rosa terá ido comprar outro tapete, igual aquele de que se tinha desfeito juntamente com o corpo, mas a PJ notou as diferenças.
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Rosa e António, detidos desde quarta-feira, vão ser hoje presentes a tribunal, em Vila Franca de Xira, pelas 13h30. No local, são já várias as pessoas que esperam a chegada dos homicidas.
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