Seca meteorológica terminou em algumas regiões de Portugal continental em outubro
A seca meteorológica terminou no final do mês de outubro nas regiões do interior norte e centro, Vale do Tejo e Alto Alentejo, mantendo-se no Baixo Alentejo e Algarve, mas com menor intensidade, segundo o IPMA.
Segundo o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA) divulgado hoje, em outubro verificou-se uma diminuição muito significativa da área em seca meteorológica em Portugal continental.
No Baixo Alentejo e Algarve houve uma diminuição da intensidade da seca meteorológica, estando estas regiões no final de outubro na classe de seca fraca.
No final de outubro, 44,9% do território estava na classe normal, 28,5% na classe chuva fraca, 18,7% em seca fraca, 6% em chuva moderada e 1,9% em chuva severa.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.
De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.
Os dados do Boletim Climatológico do IPMA indicam também que o mês passado classificou-se como quente em relação à temperatura do ar e chuvoso em relação à precipitação.
Durante o mês de outubro, os valores da temperatura do ar estiveram geralmente acima do valor médio mensal no período de 01 a 24, destacando-se o dia 06 de outubro com valores da temperatura mínima do ar acima de 20 graus Celsius em 15 % das estações meteorológicas da rede do IPMA.
Foram também registados valores de temperatura máxima superiores a 30 graus Celsius.
Os dados do boletim apontam também para a ocorrência de um período frio no final do mês de outubro com valores muito abaixo do normal.
No que diz respeito à precipitação, o IPMA indica ter-se registado um total de 148,7 milímetros, sendo o 8.º valor mais alto desde 2000 (mais alto 2023: 219,3 milímetros).
Quanto à percentagem de água no solo, o IPMA refere que houve um aumento significativo dos valores em todo o território, em especial na região litoral norte e centro.
Os valores mais baixos verificam-se na região do vale do Tejo e Setúbal e em alguns locais do distrito de Beja com valores inferiores a 40 %.
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By Impala News / Lusa
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