Sandra Costa e Silva Donahue é portuguesa e já tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19, nos Estados Unidos. Por ser médica, foi um dos primeiros grupos a ser alvo de vacinação.

Tirou o curso de Medicina em Portugal, mas em 2009 o seu percurso profissional levou-a até Virgínia, nos Estados Unidos. A mulher de 40 anos lida com doentes internados com o novo coronavírus e, como tal, não escondeu a “sensação de alívio e de otimismo”, lembrando que se trata de “uma vacina normal”. Até à data não sentiu qualquer efeito secundário.

A médica recorda ainda todo o processo associado à vacinação. “Primeiro, temos de ler duas ou três páginas com a explicação do que pode acontecer se levarmos a vacina. Depois, ficamos 15 a 20 minutos em observação para garantir que não temos efeitos adversos“, contou.

Com a segunda dose programada para dentro de três semanas, Sandra mostra-se serena. “Estou tranquila. Temos de começar por qualquer lado e isto é uma luz ao fundo do túnel”, acrescentou. A médica explicou que ficou com “uma pequena marca”, tal como pode “acontecer com a vacina da gripe“.

Apesar de estar vacinada, garante que não baixa a guarda. “Faço tudo como antes. Tenho todos os cuidados comigo e com a minha família“. Nos Estados Unidos, a vacina está a ser distribuída aos profissionais de saúde e também aos residentes de lares. “Há um número muito limitado de vacinas e sinto que as pessoas querem proteger-se mas estão cansadas”, disse em declarações ao Correio da Manhã.

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